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Questões de Português - ENEM PPL 2018 | Gabarito e resoluções

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Questão 21
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Glossrio diferenciado Outro dia vi um anncio de alguma coisa que no lembro o que era (como vocs podem deduzir, o anncio era pssimo). Lembro apenas que o produto era diferenciado, funcional e sustentvel. Pensando nisso, fiz um glossrio de termos diferenciados e suas respectivas funcionalidades. Diferenciado: um adjetivo que define um substantivo mas tambm o sujeito que o est usando. Quem fala diferenciado poderia falar diferente. Mas escolheu uma palavra diferenciada. Porque ele quer mostrar que ele prprio diferenciado. Essa a funo da palavra diferenciado: diferenciar-se. Por diferenado, entenda: mais caro. Estudos indicam que a palavra diferenciado representa um aumento de 50% no valor do produto. uma palavra que faz a diferena. DUVIVIER, G. Disponvel em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 nov. 2014 (adaptado). Os gneros so definidos, entre outros fatores, por sua funo social. Nesse texto, um verbete foi criado pelo autor para

Questão 22
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Uma das funes da obra de arte representar o contexto sociocultural ao qual ela pertence. Produzida na primeira metade do sculo XX, a Estrada de Ferro Central do Brasil evidencia o processo de modernizao pela

Questão 23
2018Português

(ENEM PPL - 2018) E fui mostrar ao ilustre hspede [o governador do Estado] a serraria, o descaroador e o estbulo. Expliquei em resumo a prensa, o dnamo, as serras e o banheiro carrapaticida. De repente supus que a escola poderia trazer a benevolncia do governador para certos favores que eu tencionava solicitar. Pois sim senhor. Quando V. Ex. vier aqui outra vez, encontrar essa gente aprendendo cartilha. RAMOS, G. So Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1991. O fragmento do romance de Graciliano Ramos dialoga com o contexto da Primeira Repblica no Brasil, ao focalizar o(a)

Questão 24
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Para os chineses da dinastia Ming, talvez as favelas cariocas fossem lugares nobres e seguros: acreditava-se por l, assim como em boa parte do Oriente, que os espritos malvolos s viajam em linha reta. Em vielas sinuosas, portanto, estaramos livres de assombraes malditas. Qualidades sobrenaturais no so as nicas razes para considerarmos as favelas um modelo urbano vivel, merecedor de investimentos infraestruturais em escala macia. Lugares com conhecidos e srios problemas, elas podem ser tambm soluo para uma srie de desafios das cidades hoje. Contanto que no sejam encaradas com olhar pitoresco ou preconceituoso. As favelas so, afinal, produto direto do urbanismo moderno e sua histria se confunde com a formao do Brasil. CARVALHO, B. A favela e sua hora. Piau, n. 67, abr. 2012. Os enunciados que compem os textos encadeiam-se por meio de elementos lingusticos que contribuem para construir diferentes relaes de sentido. No trecho Em vielas sinuosas, portanto, estaramos livres de assombraes malditas, o conector portanto estabelece a mesma relao semntica que ocorre em

Questão 25
2018Português

(ENEM PPL - 2018) TEXTO I ERNESTO NETO. Dancing on the Cutting Edge. Instalao interativa, 2004 Disponvel em: http://dailyserving.com. Acesso em: 29 nov. 2013 TEXTO II Os artistas, liberados do peso da histria, ficavam livres para fazer arte da maneira que desejassem ou mesmo sem nenhuma finalidade. Essa a marca da arte contempornea, e no para menos que, em contraste com o Modernismo, no existe essa coisa de estilo contemporneo. DANTO, A. Aps o fim da arte: a arte contempornea e os limites da histria. So Paulo: Odysseus, 2006. A obra de Ernesto Neto revela a liberdade de criao abordada no texto ao

Questão 26
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Olhando o gavio no telhado, Hlio fala: Esta noite eu sonhei um sonho engraado. Como que foi? pergunta o pai. Quer dizer, no bem engraado no. sobre uma casa de joo-de-barro que a gente descobriu ali no jacarand. A gente, quem? Eu mais o Timinho. O que tinha dentro? Um ninho. Vazio? No. Tinha ovo? Tinha. Quantos? pergunta a me. Hlio fica na dvida. No consegue lembrar direito. Todos esperam, interessados. Na maior aflio, ele pergunta ao irmo mais novo: Quantos ovos tinha mesmo, Timinho? Oc lembra? ROMANO, O. O ninho. In: Casos de Minas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Esse texto pertence ao gnero textual caso ou causo, narrativa popular que tem o intuito de

Questão 27
2018Português

(ENEM PPL - 2018) TEXTO I TEXTO II TEXTO III A arte pode estar, s vezes, muito mais preparada do que a cincia para captar o devir e a fluidez do mundo, pois o artista no quer manipular, mas sim habitar as coisas. O famoso artista francs Rodin, no seu livro LArt (A Arte, 1911), comenta que a tcnica de fotografia em srie, mostrando todos os momentos do galope de um cavalo em diversos quadros, apesar de seu grande realismo, no capaz de capturar o movimento. O corpo do animal fotografado em diferentes posies, mas ele no parece estar galopando: na imagem cientfica [fotogrfica], o tempo suspenso bruscamente. Para Rodin, um pintor capaz, em nica cena, de nos transmitir a experincia de ver um cavalo de corrida, e isso porque ele representa o animal em um movimento ambguo, em que os membros traseiros e dianteiros parecem estar em instantes diferentes. Rodin diz que essa exposio talvez seja logicamente inconcebvel, mas paradoxalmente muito mais adequada maneira como o movimento se d: o artista verdadeiro e a fotografia mentirosa, pois na realidade o tempo no para. FEITOSA, C. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. Observando-se as imagens (Textos I e II), o paradoxo apontado por Rodin (Texto III) procede e cria uma maneira original de perceber a relao entre a arte e a tcnica, porque o(a)

Questão 28
2018Português

(ENEM PPL - 2018) esse co que me segue minha famlia, minha vida ele tem frio mas no late nem pede ele sabe que o que eu tenho divido com ele, o que eu no tenho tambm divido com ele ele meu irmo ele que meu dono bicho se por destino sina ou sorte s faltando saber se bicho decente bicho de casa, bicho de carro, bicho no trnsito, se bicho sem norte na fila se bicho no mangue, se bicho na brecha se bicho na mira, se bicho no sangue catar papel profisso, catar papel revela o segredo das coisas, tem muita coisa sendo jogada fora muita pessoa sendo jogada fora OLIVEIRA, V. L. O msculo amargo do mundo. So Paulo: Escrituras, 2014. No poema, os elementos presentes do campo de percepo do eu lrico evocam um realinhamento de significados, uma vez que

Questão 29
2018Português

(ENEM PPL - 2018)Ocorre que a grande obra nunca apenas a traduo do engenho e arte do seu autor, seja este escritor, filsofo, cientista, pintor, msico, arquiteto, escultor, cineasta. Em geral, a grande obra tambm, ou mesmo principalmente, a expresso do clima sociocultural, intelectual, cientfico, filosfico e artstico da poca, conforme se expressa em alguma coletividade, grupo social, etnia, gnero ou povo. IANNI, O. Variaes sobre arte e cincia. Tempo Social, n. 1, jun. 2004. O fragmento define o que uma grande obra de arte. Como estratgia de construo do texto, o autor faz uso recorrente de

Questão 30
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Cores do Brasil Ganhou nova verso, revista e ampliada, o livro lanado em 1988 pelo galerista Jacques Ardies, cuja proposta ser publicao informativa sobre nomes do movimento arte nafdo Brasil, como define o autor. Trata-se de um caminho esttico fundamental na arte brasileira, assegura Ardies. O termo em francs foi adotado por designar internacionalmente a produo que no Brasil chamada de arte popular ou primitivismo, esclarece Ardies. O organizador do livro explica que a obra no tem a pretenso de ser um dicionrio. Falta muita gente. So muitos artistas, observa. A nova edio veio da vontade de atualizar informaes publicadas h 26 anos. Ela incluiu artistas em atividade atualmente e veteranos que ficaram de fora do primeiro livro. A arte naf no Brasil 2 traz 79 autores de vrias regies do Brasil. WALTER SEBASTIO. Estado de Minas, 17 jan. 2015 (adaptado). O fragmento do texto jornalstico aborda o lanamento de um livro sobre arte naf no Brasil. Na organizao desse trecho, predomina o uso da sequncia

Questão 31
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Reclame se o mundo no vai bem a seus olhos, use lentes ... ou transforme o mundo. tica olho vivo agradece a preferncia. CHACAL. Disponvel em: www.escritas.org. Acesso em: 14 ago. 2014. Os gneros podem ser hbridos, mesclando caractersticas de diferentes composies textuais que circulam socialmente. Nesse poema, o autor preservou, do gnero publicitrio, a seguinte caracterstica:

Questão 32
2018Português

(ENEM PPL - 2018) KIM, L. Cry me a river. Instalao com camisas de fora, pia, baldes, torneira, espelho, lmpada, 2001. CANTON, K. As nuances da cidade. Bravo!, n. 54, mar. 2002. A imagem reproduz a instalao da paulista Lina Kim, apresentada na 25 Bienal de So Paulo em maro de 2002. Nessa obra, a artista se utiliza de elementos dispostos num determinado ambiente para propor que o observador reconhea o(a)

Questão 33
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Gaetaninho Ali na Rua do Oriente a ral quando muito andava de bonde. De automvel ou de carro s mesmo em dia de enterro. De enterro ou de casamento. Por isso mesmo o sonho de Gaetaninho era de realizao muito difcil. Um sonho. [...] Traga a bola! Gaetaninho saiu correndo. Antes de alcanar a bola um bonde o pegou. Pegou e matou. No bonde vinha o pai do Gaetaninho. A gurizada assustada espalhou a notcia na noite. Sabe o Gaetaninho? Que que tem? Amassou o bonde! A vizinhana limpou com benzina suas roupas domingueiras. s dezesseis horas do dia seguinte saiu um enterro da Rua do Oriente e Gaetaninho no ia na boleia de nenhum dos carros do acompanhamento. Ia no da frente dentro de um caixo fechado com flores pobres por cima. Vestia a roupa marinheira, tinha as ligas, mas no levava a palhetinha. Quem na boleia de um dos carros do cortejo mirim exibia soberbo terno vermelho que feria a vista da gente era o Beppino. MACHADO, A. A. Brs, Bexiga e Barra Funda: notcias de So Paulo. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Vila Rica, 1994. Situada no contexto da modernizao da cidade de So Paulo na dcada de 1920, a narrativa utiliza recursos expressivos inovadores, como

Questão 34
2018Português

(ENEM PPL - 2018) Vez por outra, indo devolver um filme na locadora ou almoar no rabe da rua de baixo, dobro uma esquina e tomo um susto. U, cad o quarteiro que estava aqui? Onde na vspera havia casinhas geminadas, roseiras cuidadas por velhotas e janelas de adolescentes, cheias de adesivos, h apenas uma imensa cratera, cercada de tapumes. [...] Em breve, do buraco brotar um prdio, com grandes garagens e minsculas varandas, e ser batizado de Arizona Hills, ou Maison Lacroix, ou Plaza de Marbella, e isso me entristece. No s porque ficar mais feio meu caminho at a locadora, ou at o rabe na rua de baixo, mas porque meu bairro que morre, devagarinho. Os bairros, como os homens, tambm tm um esprito. [...] s vezes, no fim da tarde, quando ouo o sino da igreja da Caiubi badalar seis vezes, quase acredito que estou numa cidade do interior. A saio para devolver os vdeos, olho para o lado, percebo que o quarteiro desapareceu e me dou conta de que estou em So Paulo, e que eu mesmo tenho minha cota de responsabilidade: moro no segundo andar de um prdio. [...] Ali embaixo, onde agora fica a garagem, j houve uma cratera, e antes dela o jardim de uma velhota e a janela de um adolescente, cheia de adesivos. PRATA, A. Perdizes. In: Meio intelectual, meio de esquerda. So Paulo: Editora 34, 2010. Na crnica, a incidncia do contexto social sobre a voz narrativa manifesta-se no(a)

Questão 35
2018Português

(ENEMPPL - 2018) Quanto s mulheres de vida alegre, detestava-as; tinha gasto muito dinheiro, precisava casar, mas casar com uma menina ingnua e pobre, porque nas classes pobres que se encontra mais vergonha e menos bandalheira. Ora, Maria do Carmo parecia-lhe uma criatura simples, sem essa tendncia fatal das mulheres modernas para o adultrio, uma menina que at chorava na aula simplesmente por no ter respondido a uma pergunta do professor! Uma rapariga assim era um caso espordico, uma verdadeira exceo no meio de uma sociedade roda por quanto vcio h no mundo. Ia concluir o curso, e, quando voltasse ao Cear, pensaria seriamente no caso. A Maria do Carmo estava mesmo a calhar: pobrezinha, mas inocente... CAMINHA, A. A normalista. Disponvel em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 16 maio 2016. Alinhado s concepes do Naturalismo, o fragmento do romance de Adolfo Caminha, de 1893, identifica e destaca nos personagens um(a)

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